
- Com preparação prévia
- Com comunicação interdisciplinar médicos / dentista
- Com entendimento da autoimunidade para obtenção de resultados positivos
- Com proteção do paciente através da fisiologia e conhecimento para não correr riscos desnecessários
Um caso de paciente com reação autoimune e reabilitação óssea: é possível?
Por Paulo Pasquali
Vamos falar de um caso interessante de uma paciente que nos procurou com uma condição de reação autoimune. Essa paciente, com 55 anos, tinha o sonho de substituir sua prótese total por dentes individualizados. No entanto, além da pouca estrutura óssea, ela desenvolveu uma doença imunológica em 2021, o que complicou ainda mais seu quadro. Foi essencial entender a fisiologia dela para evitar o aumento da reação autoimune ao inserir enxertos ósseos.
Para esse caso, trabalhei em estreita colaboração com a equipe médica que tratava a paciente. Realizamos um mapeamento detalhado de seu estado de saúde, suas medicações e os melhores momentos para realizar o tratamento. A paciente estava extremamente motivada e ciente dos riscos e benefícios. Utilizando o método TCO, que oferece segurança e previsibilidade, conseguimos planejar a reabilitação dela. Em uma única sessão, realizamos enxertos ósseos e instalamos oito implantes superiores e inferiores, aproveitando ao máximo o momento em que sua condição estava mais controlada.
Eu quero. Eu aceito o custo benefício. Estou dentro.
A preparação foi crucial. A paciente passou por um período de ajustes e preparações prévias para assegurar que seu organismo estivesse pronto para o procedimento. Decidimos que essa cirurgia seria realizada em hospital, pois, devido ao fator autoimune, os riscos de intercorrências eram eminentes. Trabalhamos em muitas mãos, ortopedista, anestesista, bucomaxilo e assistentes e tudo transcorreu normalmente. O método TCO, por ser altamente fisiológico, nos deu a confiança de que poderíamos realizar o tratamento sem desencadear uma resposta imunológica adversa. Durante o procedimento, reconstituímos as estruturas ósseas seguramente, o que foi essencial para instalar os implantes com sucesso.
Após o procedimento, a paciente relatou uma transformação significativa em sua qualidade de vida. Ela passou a socializar com mais confiança, sentindo-se bem tanto física quanto emocionalmente. O acompanhamento médico continuado garantiu que sua reação autoimune permanecesse controlada, permitindo uma recuperação tranquila e eficaz. Este caso destacou a importância de uma abordagem técnica e personalizada, especialmente em pacientes com condições complexas.
Ao compartilhar este caso, quero reforçar que não existe caso impossível na reabilitação odontológica. Com a técnica certa e o engajamento do paciente, é possível alcançar resultados incríveis, mesmo em situações desafiadoras. A colaboração entre os profissionais de saúde e a dedicação ao tratamento foram fundamentais para o sucesso desta paciente, que agora desfruta de uma vida plena e confiante.
Assista o case:
Neste caso, uma paciente de 55 anos com reação autoimune e pouca estrutura óssea procurou Dr. Paulo Pasquali para substituir sua prótese total por implantes fixos. Ela extraiu todos os dentes ainda muito jovem, teve uma perda óssea complexa, mas trouxe um sonho muito ousado: individualizar o máximo possível de implantes para depois individualizar os dentes na busca de estética mais natural para seu rosto. Após um mapeamento detalhado e colaboração com a equipe médica, foi utilizado o método TCO para realizar enxertos ósseos e instalar oito implantes em uma única sessão. A abordagem personalizada e fisiológica garantiu uma reabilitação segura e eficaz. Este caso demonstra que, com a técnica correta e engajamento do paciente, é possível superar desafios complexos na reabilitação odontológica. Não existe caso impossível.